-Joana? Podes ir vê-lo. - Diz Marco, o médico do caixa.
Eu não pensei em mais nada e entrei. E quando entrei fui a correr abraçá-lo, quer ele esteja chateado ou não, ele não me negaria isso.
-Porquê dúvidas Joana? Eu nunca te dei motivos para isso!- Ele estava tão desiludido.
-Eu não duvidei de ti André. Eu duvidei de mim, de ser suficiente para ti!
-Como assim?- Agora olhava para mim com raiva e surpresa.
-Olha para mim! Eu não tenho a forma perfeita, existem mulheres bem mais atraentes! Não tenho uma cinturinha fina, ou um par de mamas gigantes! Tenho as pernas fininhas, não sou super magra!
-E tu achas que é isso que me traz felicidade? Um número numa balança? Ou um número de uma calça? Como é que tu podes pensar que eu penso assim? É isso que te define? É isso que define a tua felicidade?
-André, não é nada disso...
-É sim! É quando as tuas inseguranças acabaram com aquilo que tínhamos. Sai por favor.
"Sai por favor" "Sai por favor"
Todas as minha armas, toda a minha força estava nele. Com é que eu viveria sem ele? Sem aquele cheiro natural que só ele tem? Sem aquele sorriso lindo logo pela manhã? Sem a sua boa disposição? Não viveria. Só sobreviveria. Só respiraria.
Soltei um soluço tão grande que até ele se assustou.
Limpei as lágrimas, peguei na bolsa e segui em frente.
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Estou á precisamente 4 horas a ver episódios repetidos de "keeping up with the kardashians" com um balde de gelado em frente. Gostava de ter a vida delas. E o corpo delas. E o dinheiro delas. Enfim, como sempre me disseram, não nasci com o rabo para o ar, tenho que batalhar pelas coisas. Mas hoje nem força tenho para encomendar uma pizza. A campainha tocou. Lá fui eu abrir. Era a Adriana.
-Dri! Preciso tanto de ti!- Amarrei-me a ela.
-Já soube o que se passou.
Caminhamos até ao meu quarto e sentamos-nos na cama.
-Mas como assim? Como é que sabes?
-Sabes, o André calhou de contar aos jogadores no balneário, isto depois de ficar melhor e o Sílvio contou-me. Já agora, o Sílvio ficou triste ao saber que namoravas e não disseste nada.
-Pois, disseste bem, namorava. Deixa, eu depois combino um café com ele.
-Como estás?- Adriana estava triste e preocupada. Apertou-me o coração saber que deixo as pessoas assim.
-Ai Dri...- E pronto, desabei em lágrimas.
Depois de uns bons minutos de limpar o interior, larguei a Dri.
-Está tarde, devias ir embora Adriana.
-Trouxe o meu pijama, vou ficar aqui! Não te vou deixar sozinha!
-Mas eu não fico sozinha, tenho a Sora.. OH MEU DEUS ESQUECI-ME DE VISITAR A SORAIA!
-Deixa, eu fui lá e expliquei a situação. Ela disse que até ficaria chateada se tu fosses lá.
-Pronto então sendo assim, vamos alugar um filme.
Ficamos até bem tarde a ver filmes e decidimos dormir. Adriana fez questão de me abraçar e na escuridão da noite, fiquei a sofrer silenciosamente ao lembrar que a melhor história da minha vida acabou por algo tão estúpido.
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Papelada, papelada, papelada, papelada. Tanto trabalho que o Benfica tem que até enjoa. Vou é almoçar que já não aguento ver isto á frente.
Quando cheguei á cantina foi o cúmulo. Todos os jogadores estavam lá. Quando entrei fizeram um silêncio tremendo. O Sílvio levantou-se e veio em minha direção.
-Ouve, lamento muito.
-Lamentar o quê? Ninguém morreu pois não? Ninguém morreu ouviram? Sim todos vocês! Parem de olhar para mim como se a minha mãe tivesse morrido! Eu estou viva, eu já enfrentei muito para morrer num término de relação ok? Façam a porra das vossas vidinhas que eu faço A PORRA DA MINHA VIDINHA!
Tudo olhava para mim. André contia-se para não vir ter comigo. Peguei no meu almoço e fui para um cantinho, peguei nos fones e meti a música bem alta para não ouvir ninguém. Tudo continuava fixo em mim, até o meu ex. Que porcaria de dia, devo dizer. Acabei de comer e aproximei-me da mesa.
-Sílvio? Desculpa a minha reação contigo.
-Não é na boa.- Ele era muito compreensivo.
-Depois combinamos qualquer coisa.- Baixei-me para lhe dar um beijo na bochecha visto que ele estava sentado e virei propositadamente o meu rabo para o lado do André. Sim provoquei um bocadinho mas foi só isso.
Voltei para o meu gabinete. Sentei-me até que ouço uma batida.
Abro a porta e era André.
-Não devias ter-me provocado.- Encosta-me brutalmente contra a porta e beija-me fortemente.
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Oi meninas! Mais um capítulo, comentem a vossa opinião.
E este fim? Não tirem conclusões precipitadas! ;)
Beijinhos
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Oi meninas! Mais um capítulo, comentem a vossa opinião.
E este fim? Não tirem conclusões precipitadas! ;)
Beijinhos
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